quinta-feira, 19 de novembro de 2009

PIGMENTOS PARA ÍCONES


Durante séculos os iconógrafos utilizaram as cores disponíveis em sua própria região e segundo cada escola iconográfica na qual pertenciam. Mesmo antes da arte bizantina os artistas paleocristãos pintavam seus afrescos (em catacumbas) nas quatro cores básicas: branco, ocre, vermelho e preto. Nas pinturas mais antigas quase não se encontrava o azul. Ele surge a partir da mistura de pigmentos brancos e negros. Somente em casos excepcionais o Lápis Lazúli (Lazurita) era utilizado ralado porque era muito caro e escasso.

Os registros mais antigos da utilização do azul (Lápis Lazúli) datam dos sécs. VI e VII, nas pinturas rupestres em templos Afeganistão, onde esse mineral foi predominantemente extraído.


A cor verde era conseguida, geralmente, através da adição do preto ao ocre e, mais tardiamente, com o ocre ao azul.

Em nossos dias uma gama extensa de pigmentos em pó, de várias cores e tonalidades, já pode ser encontrada em comércio especializado na forma natural e sintética de alta qualidade.

Os principais fabricantes são:

Maimeri (Itália), Sennelier (França), Sinopia (EUA), Kremer (Alemanha), Zecchi (Itália), Rublev (EUA).

Aos iniciantes que quiserem “brincar” com pigmentos em pó, podem adquirir o Pó Xadrez, da LanXess (EUA), que são bem conhecidos aqui no Brasil através da construção civil, mas não é nada indicado para Belas Artes e Iconografia.


A Deus seja a Glória! Δόξα τω Θεώ!

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